Eu escrevo porque posso porque digo que outrossim
eu encanto no despacio no legado do jardim
eu aposto na palavra na atitude de fazer
na grandeza da cachaça na cobrança do dizer
na corrida da carroça do andar do bem-querer
no solar que leva a poça pouco a pouco a reviver
eu defendo a duvidosa caminhada do querer
do instinto entrecortado que nos pulsa sem foder
mas que as vezes fode sim e pode até ser bom
02 maio 2009
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